REGRAS DE VIDA PARA MONJAS E MONGES

REGRA DE VIDA DAS MONJAS E MONGES DA IGREJA FRANCISCANA INDEPENDENTE PAX ET BONUM


1. NOSSO CHAMADO COMO IGREJA

“Acreditamos que somente através da prática do imensurável amor de Deus é que a humanidade poderá desfrutar da paz e harmonia, onde cada um reconhece a importância de preservar o santuário humano em suas vidas e em seu próximo.” (Extraído do texto de apresentação no Blog Oficial da Igreja em “Quem Somos”)

2. PRINCÍPIO BÍBLICO BÁSICO DO QUE PROMOVEMOS COMO COMUNIDADE CRISTÃ INCLUSIVA.

“Porque Deus não faz acepção de pessoas”. Atos 10:34

“Nos últimos anos, o Senhor tem nos concedido muitas oportunidades de conhecer igrejas inclusivas pelo Brasil, bem como o privilégio de fazer alianças abençoadas com várias delas. Como Missionário e Evangelista, tenho me preocupado em colaborar com a difusão da Palavra de Deus e em especial, um estudo que realmente possa apresentar de forma clara e objetiva a Teologia Inclusiva para capacitar a todos que almejam conhecimento específico para sua vida cristã.
Os temas abordados neste estudo contemplam doutrinas fundamentais da fé cristã e a vivência diária dos cristãos. Esperamos que vidas possam ser edificadas e que juntos possamos crescer em conhecimento, graça e desfrute no Senhor.” Bispo Primaz Dom Jean Frank Silva.

3. NOSSA UNIÃO ECLESIÁSTICA

Somos imensamente inclusivos na nossa visão de mundo. Todas as pessoas e criaturas  fazem parte do contexto global da vida eclesial, independente de orientação sexual, identidade de gênero ou devoções pessoais de qualquer credo (Isso inclui homens e mulheres cisgêneros ou transgêneros, homoafetivos, intersexuais ou qualquer manifestação de diversidade sexual).
Todas as pessoas batizadas podem ter acesso ao nosso estilo de vida e comungar conosco da nossa vivência em irmãs e irmãos dentro da vida consagrada monástica no nosso modelo previsto nessa Regra de Vida.
A Igreja, a qual fazemos parte, tem um Direito Canônico próprio e se define Católica, portanto seguimos em comunhão eclesial os cânones definidos, assim como a liturgia própria dela e orientações das nossas lideranças e resoluções das assembleias.

4. NOSSO AMBIENTE DE CONVIVÊNCIA ENTRE IRMÃS E IRMÃOS OU ABADIAS

Vivenciamos a experiência de Maria com os Apóstolos reunidos em oração no Cenáculo no dia de Pentecostes (Atos 2).
A comunhão fraterna, partindo o pão da Eucaristia, o compartilhamento dos dons e dos bens em comum da comunidade local.
Sendo, também assim, um ato extremamente franciscano, do desprendimento dos bens materiais em favor dos bens maiores que o Pai nos proporciona em Jesus e derrama abundantemente em nós pelo Espírito Santo. Buscando, assim, as coisas do alto e não as da terra(Colossenses 3)



5. SOBRE O NOSSO ESTILO DE VIDA MONÁSTICA

Não vivemos em clausura em abadias restritas à convivência só dos membros, estamos abertos a todos que queiram de maneira sincera condividir conosco uma vida em Cristo nos nossos momentos litúrgicos e de oração.
Alguns dos nossos membros inclusive vivem fora das nossas casas de convivência ou abadias.
Nascemos no seio de uma família cristã católica, portanto somos sempre família e agiremos assim entre nós todos.

6. NOSSA MISSÃO

Levar o dilema franciscano a toda a humanidade: Pax et Bonus. (Lucas 10,5) A Paz e todo tipo de benevolência Divina deve ser resgatada na sociedade ferida pelas divisões que geraram as desigualdades sociais, a intolerância, a falta de amor. Onde houver ódio, temos que levar o amor. Nascemos em meio à Pandemia da Covid 19 em junho de 2020. Um período turbulento para todo o mundo. Ter que levar a mensagem do Evangelho é um desafio, que faremos presencialmente na medida que tivermos a segurança de proximidade das pessoas. Enquanto isso, usaremos as ferramentas que o Senhor nos deu na tecnologia, as mídias sócias e a Internet, para levarmos conforto, paz e oração aos lares através da adoração em tempo real do Santíssimo Sacramento, das orações marianas, do louvor no Espírito Santo , na Salmodia, na meditação da Palavra e nas Celebrações Eucarísticas. Mas como o Mestre mandou, estamos ansiosos pelo “Ide e anunciai”

7. NOSSO CARISMA

Os dons principais que o Senhor vier a nos dar e o Espírito Santo derramar em nossos corações é nosso dever partilhar  e darmos de graça o que recebemos gratuitamente. Somos Profundamente eucarísticos e seguimos a Mariologia própria da Igreja. Vivemos no mundo, mas não pertencemos a ele, esse é o princípio monástico. Porém, como os monges antigos, não nos distanciaremos do mundo mas seremos Sal e Luz nele.

8. NOSSAS PASTORAIS

8.1 PASTORAL DA DIVERSIDADE SEXUAL

Como já falamos nesse texto, não fazemos nenhum tipo de discriminação pelas variações da sexualidade humana. A própria comunidade foi fundada por uma diaconisa transexual Madre Anna Valentina e a Igreja por um homoafetivo Bispo Dom Jean Frank. O público LGBTQI+ em nossas comunidades são abraçados e promovidos, como expressão do amor divino. Faremos ações sociais voltadas para o nosso público em diversas ações e momentos de oração e ação pastoral.

8.2 PASTORAL DA DIVERSIDADE UTRA RELIGIOSA

Assim como a Diversidade Sexual, também temos um diálogo de fraternidade com as diversas manifestações da religiosidade pelo mundo todo. Somos filhos do mesmo Pai. Promoveremos ações nesse campo ecumênico, além do que já citamos também a liberdade dos nossos membros que mesmo com identidade da nossa Igreja, podem expressar suas devoções de forma livre. Lutaremos contra todo e qualquer discriminação e ódio religioso.

8.3 PASTORAL DA SAÚDE MENTAL

Um desejo da fundadora da vida monástica na Igreja, a Madre Anna Valentina, é o trabalho voluntário de acompanhamento espiritual de pessoas que queiram encontrar paz e harmonia espiritual, isso sem excetuar o tratamento que deve ser feito de maneira científica e profissional pelos profissionais da área da Saúde Mental(psicólogos, psicoterapeutas e psiquiatras). Jamais feriremos a ética científica e seus padrões. Nossa função é a promoção do bem-estar de pessoas que venham a sofrer problemas desse tipo através de momentos vividos em oração, desde que as pessoas estejam voluntariamente dispostas a um trabalho de cura interior, sem violar a singularidade da pessoa e suas decisões pessoais. Não falamos aqui em terapia cristã, pois isso fere a ética do ato profissional terapêutico. Nosso intuito é dar ferramentas de um encontro consigo mesmas através do nosso carisma. A própria Madre trava uma luta contra esses males e deseja condividir sua experiência com todos, além do fato de estudar o Bacharelado em Psicologia. Ninguém está livre de nenhum mal. Mas nossas feridas espirituais podem ser gradualmente cicatrizadas. Esse trabalho pode incluir também ações futuras para a recuperação de dependentes químicos.

8.4 PASTORAL DO MEIO AMBIENTE

Como o chamado de São Francisco, que abraçou todas as criaturas, nos engajamos nessa causa. A Natureza é manifestação divina (Gênesis) e dela devemos cuidar com responsabilidade, seja da vida animal ou do meio ambiente. Um trabalho de conscientização para um mundo que viva o uso das coisas de forma sustentável e com responsabilidade pela Criação. Ações e missões nesse sentido são nosso propósito. Vivenciaremos, inclusive, no nosso dia a dia.
Uma atenção voltada aos animais que vivem em vulnerabilidade pelo abandono, nos propomos a um trabalho de atenção aos cuidados, assim como a adoção responsável.

9. AS ABADIAS, CASAS DE CONVIVÊNCIAS OU FAMÍLIAS EM CRISTO

9.1 A JURISDIÇÃO

CAPÍTULO XI - DOS ABADES DAS ABADESSAS E DAS ABADIAS

Art. 30º- As Abadias se constituem em espaço isento da jurisdição episcopal local, estando sujeitas ao Abade ou Abadessa no que se refere aos elementos ligados a ela e se classificam como segue:
a)Abadias Regulares, constituídas de acordo com as Regras das suas Entidades Religiosas Respectivas;
b)Abadias Eclesiásticas, constituídas pelo Patriarca, de harmonia com o Ordinário local.
Parágrafo 1º- Em caráter de jurisdição extraordinária as Abadias se submetem ao Patriarca.
Parágrafo 2º- As Abadias devem contribuir com o dízimo, para o Patriarcado na forma do artigo 70º letra h.
Art. 31º- Os Abades ou Abadessas Regulares serão escolhidos de acordo com as Regras de suas respectivas entidades religiosas, porém a Benção Abacial dar-se-á por Ato do Patriarca, da Matriarca e os Abades ou Abadessas Eclesiásticos, serão escolhidos pelas comunidades que solicitam a criação da Abadia, sendo confirmados pelo Patriarca ou Matriarca em processo regular.
Parágrafo 1º- Os Abades ou Abadessas devem receber a Benção Abacial antes de assumirem o seu múnus.

Parágrafo 2º- Os Abades ou Abadessas administrarão suas Abadias auxiliadas pelo respectivo Conselho Abacial, sendo eleitos pelo Congresso Abacial para um mandato de três anos.
CAPÍTULO XII - DO CONGRESSO E DO CONSELHO ABACIAL
Art. 32º - O Conselho Abacial é o órgão de administração da Abadia, composto por eleição do Congresso Abacial, com mandato de três anos, para os seguintes cargos:
a)Vigário (a) Abacial para as funções de administração da Abadia;
b)Secretário (a) Abacial para as funções de Secretaria da Abadia;
c)Ecônomo (a) Abacial para as funções de Tesouraria da Abadia;
d)Conselheiro (a) Pio Abacial para as questões de interesse dos religiosos regulares junto a Abadia;
e)Conselheiro (a) Laical Abacial para as questões de interesse dos leigos junto a Abadia;
f) Ouvidor (a) Abacial para as funções de Ouvidoria da Abadia.
Art. 33º- O Conselho Abacial excepcionalmente poderá compor-se com os membros das letras “a”, “b” e “c” exercendo cumulativamente as outras funções.
Parágrafo Único- O Abade ou Abadessa é membro nato do Conselho Abacial e tem precedência junto ao seu clero no espaço da sua Abadia.

9.2 COMUNIDADES DE VIDA

Os membros da Comunidade de Vida são membros da Abadia em caráter interno e convivem com os demais em união.

As casas podem ser Contemplativas de caráter missionário ou também somente missionárias.

9.3 COMUNIDADE DE ALIANÇA

São membros externos ou famosos monjas e monges urbanos. Que vivem nosso carisma e missão no mundo secular, sem ter que sair dos seus lares para morar nas comunidades físicas.

10. NOSSO HÁBITO E SINAL

Usamos um hábito franciscano para todos os gêneros. Para as mulheres cis ou trans fica facultativo o uso de véu. A Comunidade de Vida usará o hábito dentro de suas casas para  as orações e liturgias, mas no mundo secular usará vestes sóbrias como assim vierem a usar normalmente, devendo usar pelo menos só o nosso Tal no pescoço como sinal de pertencer ao nosso instituto nas saídas. O hábito também poderá ser usado pelos membros para ações específicas que a Abadia local determinar e que haja um sentido de passar uma mensagem através do uso dele. A Comunidade de Aliança usa roupas seculares normais e o nosso Tal no pescoço.

11. A ROTINA ESPIRITUAL DOS NOSSOS MEMBROS

 *Casas Contemplativas ou Contemplativas Missionárias (Comunidade de Vida ou Abadias)

1. Orações Comunitárias

Liturgia das Horas “Laudes” 8h da manhã
Oração da partilha do Pão antes do almoço ao meio-dia
Hora da Misericórdia às 15h
Vésperas, Terço Mariano e Celebração Eucarística às 17h
Completas 22h

2. Orações Pessoais

Leitura das Sagradas Escrituras ou estudos teológicos 30min diários

Adoração individual ao Santíssimo Sacramento exposto ou no Sacrário de 30min a 1h diários

3. Orações abertas ao público pelas redes sociais ou presencialmente pós-pandemia

Meditações em alguns dias da semana da Palavra de Deus direcionadas em sedes alternadas da nossa Igrejas

Adoração ao Santíssimo Sacramento, às quintas-feiras, direto das Abadia pelos monges e monjas às 20:30 com oração de louvor, adoração e cura interior.

Celebração Eucarística aos domingos em horário a ser definido pelo Bispo Primaz.

Obs: Flexibilização de horários e tempo para membros que trabalham fora e também para membros enfermos.

*Monjas e monges externos ou urbanos(Comunidade de Aliança)

Liturgia das horas feitas de modo pessoal e com liberdade e flexibilidade de horários, a critério do membro.

Oração pessoal ou Adoração ao Santíssimo, se possível ter uma capela nossa perto, com o tempo que o membro achar que se encaixe na sua realidade do dia a dia.

Leitura diária da Palavra de Deus ou Estudos Teológicos com horários também flexíveis.

Oração recomendada do Terço nos dias que possível.

Celebração Eucarística aos domingos.

*Flexibilidade de horários e devocional com a realidade de trabalho e estudo dos membros externos de Aliança, ou mesmo com os membros enfermos.


Observação máxima: Todos os membros têm total liberdade de expressão religiosa também na vida espiritual que não seja de origem Cristã/Católica, inclusive o Ecumenismo deve ser livremente praticado como ato de amor e aceitação da Diversidade.


12. VOTOS

12.1 POBREZA

Nossa concepção de pobreza é vivermos em sobriedade franciscana e num olhar particular para o Amor ao próximo como doação não somente física, mas de forma espiritual.

12.2 CASTIDADE

Esse voto pode ser vivido por nossos membros dentro das seguintes situações: solteiros em discernimento para seu estado de vida, castidade na união matrimonial dos que já são casados e os que desejarem o Celibato podem expressar livremente sua vontade na emissão dos votos perpétuos.

12.3 OBEDIÊNCIA

Seguimos esse voto de forma a ter uma vida eclesial harmoniosa e em comunhão com as autoridades da Abadia, mas dentro da flexibilidade do diálogo e das reuniões de família ao interno de nossas casas. Seguimos os Cânones da Igreja em sinal desse voto.

13, FORMAS DE ESTADO DE VIDA ECLESIAL NA ABADIA

13.1 Monjas e monges com ordenação ministerial (diáconos e sacerdotes)

13.2 Monjas e monges consagrados somente com os votos sem função clerical, mas podendo exercer em caráter extraordinário por determinação do Episcopado.

14. PERÍODO DE FORMAÇÃO

14.1 Vocacionado: Período de experiência do batizado que não tem tempo determinado, mas sendo um tempo de escuta da voz de Deus e da orientação da formação do Abade/Abadessa local.

14.2 Postulantado: de 3 a 6 meses.

14.3 Noviciado: de 9 meses a 1 ano.

14.4 Juniorato: 3 anos

14.5 Votos Perpétuos ao final do Juniorato

14.6 Formação Presbiteral (Diaconato e Sacerdócio): a definir pela autoridade episcopal e não depende das etapas anteriores, mas podem estar ligadas às tais conforme discernimento da autoridade local.

Observação: todos os discernimentos de tempo e estado de vida são compartilhados e vividos em oração com o responsável local para os consagrados ou responsável episcopal para o caráter presbiteral.



15. JURISDIÇÃO

15.1 Central: Episcopado Primaz da Igreja

15.2 Local: Madre, Padre, Reverenda, Reverendo, Irmã ou Irmão responsável pela Abadia.

16. As abadias terão patronos locais, mas em comum teremos São Francisco e acrescidos da devoção a Maria com títulos pela qual ela é conhecida e venerada a escolher,

17 ESPIRITUALIDADE E LITURGIA

Seguimos a liturgia eucarística própria da Igreja, assim como seu calendário anual, solenidades e festas. A salmodia pode ser direcionada pela própria Bíblia ou a Liturgia das horas. Assim como Santa Clara, que na sua imagem carrega o Ostensório com o Santíssimo Sacramento, teremos sempre momentos de adoração para levarmos todos a uma experiência de intimidade com Jesus e nós membros chamados mais ainda pela consagração temos que ter essa intimidade como amor esponsal pela consagração que nos torna pertencentes a esse Amado Esposo.
Retiros e exercícios espirituais individuais e comunitários serão feitos em tempos determinados pelos responsáveis para o crescimento espiritual de toda a comunidades e monjas/monges.

18. A Abadia terá sua devoção principal ao Culto Eucarístico e à Adoração ao Santíssimo Sacramento, fazendo de suas casas sacrários vivos pulsantes no mundo.

19. CONSIDERAÇÕES FINAIS

No seio da Igreja seremos o Amor. Amar sem limites é o nosso chamado.

Esse documento será sujeito à análise, assim como modificações. do Bispo Primaz Dom Jean Frank Silva, fundador do estilo de vida.
Inspiração para os textos da Regra de Vida Madre Abadessa Anna Valentina, cofundadora do estilo de vida.
Conforme o Direito Canônico da Igreja Católica Franciscana Independente Pax et Bonum, este Estatuto e Regras de vida são aprovados como “Associação Privada de Fiéis”, gozando dos plenos Direitos Fundamentais da Constituição Federal Brasileira (A liberdade religiosa é garantida pela Constituição de 1988 e está descrita no artigo 5º, que possui 77 incisos sobre os direitos fundamentais garantidos aos cidadãos. Esse direito é relevante a todos no país, tanto para aqueles que possuem uma religião e exercem sua crença, quanto para os que não têm religião), assim como também de acordo o Direito Canônico próprio da Igreja regido na data da aprovação desse Regulamento pelo Bispo Primaz Dom Jean Frank da Silva. Podendo exercer livremente sua ação ao interno de suas casas e fora na ação pastoral da Igreja dentro da sua própria jurisdição, sem interferir em nenhuma outra instituição.


Eu, Jean Frank da Silva, Bispo Primaz da Igreja Católica Franciscana Pax et Bonus, fundador, aprovo as regras de vida dessa Associação Privada de Fiéis, para que goze de liberdade religiosa plena.

Extremoz, 07de Julho de 2020.

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